Game Of Thrones abriu as portas para os derivados baseados na obra de George R. R. Martin. E mesmo depois do final polêmico de GOT, A Casa do Dragão foi recebida com grande entusiasmo pelos fãs, alguns dos quais afirmando que a nova produção é superior à sua predecessora. E se levarmos em conta que a guerra civil entre os Targaryen é um fato com início, meio e fim consumados no livro Fogo e Sangue, o risco de que os produtores inventem um final por conta própria é menor.
Os acontecimentos se passam em torno de 200 anos antes de Game Of Thrones, no período em que os Sete Reinos eram governados pela dinastia Targaryen, mais especificamente por Viserys I. Dragões eram comuns na época e desequilibravam a balança em favor dos governantes, que não encontravam oposição à altura. Os problemas começam a surgir quando duas facções rivais de Targaryen começam a disputar o trono de ferro entre si.
O que se destaca na temporada é a habilidade dos roteiristas em adaptar um texto no formato de relato histórico em uma narrativa onde os personagens e suas motivações são bem apresentados. O único ponto que deixa a desejar é a passagem de tempo muito acelerada logo nos primeiros episódios, o que pode tornar a trama um pouco confusa no início. Tirando esse detalhe, A Casa do Dragão conta com os mesmos elementos que consagraram GOT: reviravoltas, sexo, batalhas violentas e cenas chocantes. O elenco também carrega grande responsabilidade pelo sucesso, com destaque para Matt Smith no papel de Daemon Targaryen e Paddy Considine como Viserys. A temporada encerra em um momento crucial para o enredo e promete retornar com tudo, trazendo fortes emoções logo no início.
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A Casa do Dragão (1ª temporada)
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