Hoje vamos apresentar algumas curiosidades sobre um dos quadrinistas mais famosos do Brasil: Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica.
Maurício nasceu em 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel, São Paulo. A influência artística na sua vida começou desde pequeno, pois seus pais eram poetas. Ainda garoto, ele passou a desenhar cartazes e pôsteres para ajudar nas despesas de casa. Decidido a viver dos seus desenhos, procurou trabalho nessa área, mas o que conseguiu foi uma vaga de repórter policial no Folha da Manhã (Atual Folha de S. Paulo) em 1954.
Ironicamente, Maurício tinha medo de ver sangue, então pedia aos fotógrafos do jornal para que lhe descrevessem as cenas dos crimes e incluía ilustrações nas matérias. Ficou no cargo por cinco anos até que finalmente um de seus quadrinhos sobre Bidu e Franjinha foi aprovado. A partir daí ele criou o Cebolinha (1960), o Cascão (1961) e a Mônica (1963). Assim, a Turma da Mônica começava a se formar. Mas essas não foram as primeiras criações do quadrinista. Seu primeiro personagem foi o super-herói Capitão Picolé, quando Maurício ainda estava na escola.
Maurício de Sousa teve 10 filhos e cada um deles serviu de inspiração para um de seus personagens, como a Mônica, Magali, Dr. Spada, Do Contra, Marina, Maria Cebolinha, Nimbus, Vanda, Valéria e Marcelinho. Outras criações se basearam em amigos e conhecidos, como a dificuldade na fala de Cebolinha. Já o dinossauro Horácio é uma representação do próprio Maurício.
Tirando o Cebolinha, nenhum de seus personagens principais usa sapatos. Isso foi uma saída que ele encontrou para acelerar a produção das histórias.
Maurício foi o primeiro quadrinista a ocupar cadeira na Academia Paulista de Letras. Seus personagens já ganharam versão live-action nos cinemas, séries animadas, jogos, parques temáticos e vários produtos licenciados. Em 60 anos de carreira foram mais de 400 personagens, 1 bilhão de revistas vendidas e publicações em mais de 100 países.
Já conhecia essas e outras curiosidades sobre o Maurício de Sousa ? Conta pra gente alguma que não esteja aqui!
Fontes: Folha de S. Paulo e cultura.uol.com.br
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