Mudanças são necessárias para reanimar franquias aparentemente desgastadas. Foi o que ocorreu com Bumblebee (2018), um reboot da franquia Transformers. A primeira novidade começa na direção. No lugar de Michael Bay, responsável pelo comando de cinco filmes dos robôs alienígenas da Hasbro, entra Travis Knight. No filme, o Autobot conhecido como B-127 (Dylan O’Brien) está refugiado em um ferro-velho na Califórnia, machucado e sem condição de uso até ser encontrado e consertado pela jovem Charlie Watson (Hailee Steinfeld) que percebe que seu novo amigo é bem mais do que um simples automóvel. Para selar a amizade, ela o apelida de Bumblebee (algo como “abelhão” em inglês).
Por ser situado em meados dos anos 80, Bumblebee serve também como prequel dessa nova fase. Outro ponto é que o roteiro não perde a oportunidade de homenagear hits da época e filmes como O Clube dos Cinco de forma criativa. Além disso, o roteiro aproveita bem o carisma do elenco principal como acontece nas cenas com Charlie e o Agente Burns (John Cena, de O Pacificador) seja nas cenas de humor ou de ação. Sobre esse último ponto, vale mencionar que as lutas entre os robôs são bem coreografadas com um estilo contido e bem menos barulhento e frenético do que nos filmes anteriores.
Enfim, sem sombra de dúvida Bumblebee divertiu como prometido e ainda conseguiu reanimar uma franquia que aparentemente ainda tem mais histórias para contar no cinema. Inclusive, chega a ser uma pena que tanto essa equipe e o elenco não retornaram para o filme mais recente: Transformers: O Despertar das Feras (2023).
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Bumblebee
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