É hora de preparar o coração para muitas emoções e surpresas. O grande momento chegou com O Último Olimpiano, o livro que encerra a série “Percy Jackson e os Olimpianos” e ainda prepara terreno para o futuro dos heróis criados por Rick Riordan.
Na trama, vemos que os meios-sangues estão se preparando para a batalha contra os Titãs mesmo sabendo que as chances de vitória são pequenas. O poder do exército de Cronos aumenta cada vez mais e a cada nova aliança, seja de deus ou semideus, o vingativo titã fica mais poderoso. Enquanto Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado, a fúria do monstro Tifão causa diversos problemas para todos. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem deter o Senhor do Tempo. Como se isso não fosse o bastante, há o fato de o filho de Poseidon estar prestes a completar dezesseis anos e provavelmente se tornar o semideus anunciado na antiga profecia que pode ou não destruir a civilização como conhecemos.
Com essa premissa em mãos, fica claro o sentimento de urgência. Por isso, não é de se estranhar que o quinto e último volume da série transmita uma sensação capaz de deixar o leitor apreensivo em vários momentos. Tudo que está acontecendo é importante, desde as pontas soltas que vão sendo finalmente amarradas até pequenos detalhes que normalmente passariam batidos em outros volumes como personagens bem pequenos que brilham em alguns momentos pontuais.
Outro argumento que fortalece essa afirmação está no fato de que Rick Riordan insere a participação de deuses considerados menores com eficiência. Seja do lado dos heróis ou dos inimigos, cada um contribui para a trama de forma significativa. Da parte do exército de Cronos, Morfeu (deus dos sonhos) causa o impacto necessário e mostra porque deve ser temido. Héstia (deusa da lareira, do lar e da família) aparece com o intuito de fazer Percy entender melhor sua jornada e tomar as decisões certas.
Quem também segue por esse caminho é Rachel Elizabeth Dare. Mesmo sendo apenas uma mortal, ela finalmente encontra seu papel de destaque nesse contexto cada vez mais fora de sua realidade. Desse modo, deixa de ser uma personagem cuja função aparentava ser de apenas um alívio cômico e possível interesse amoroso para se tornar algo maior. São detalhes como esses que demostram como o autor tem pleno controle do universo fantástico que criou e sabe como conectar cada peça de seu quebra-cabeça no momento ideal.
No entanto, o que realmente torna O Último Olimpiano o final perfeito para a série vai além disso. Rick Riordan entrega neste livro reviravoltas surpreendentes e momentos emocionantes ao subverter a expectativa de seus leitores, o que torna a leitura uma experiência marcante. Fica agora uma expectativa ainda maior para a próxima série, Os Heróis do Olimpo, que já têm uma profecia anunciada nas últimas páginas deste livro.
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