No meu interior, tudo é formado por poesia e prosa, mas antes de ter uma formação completa dentro de mim ela passa por um processo. Começa com uma infinidade de palavras soltas flutuando dentro de mim, todas embaralhadas; depois vem as ideias se apropriando da minha mente e daí nasce um tema que irá se transformar em uma história. Bem lentamente, sem pressa, vou apenas sentindo a mudança em mim e procurando uma definição do que eu sou perante a cada som que as palavras possuem. Depois de feito essa análise com as palavras, me vem à mente outros elementos que constituem a Língua Portuguesa, como verbos, adjetivos, preposições, pronomes e outros, e começam a fazer abrigo no meu eu particular. Dessa maneira, vou construindo frases, orações e períodos nas minhas sentenças e vou organizando todos os meus parágrafos embaralhados e deixando-os organizados.
Esse processo incrível que acontece nesse início de produção de um texto é algo inexplicável. Somente quem vivencia esse ato de escrever é que sente esse sentimento pulsando a todo momento. Então, posso dizer que o meu âmago literário é construído de pura Arte e Literatura, e me classifico como sendo o conjunto dessas duas áreas que se formam juntas, abrangendo sempre meus dias com uma beleza indescritível. Assim, permaneço na arte, me refaço nela o tempo todo resinificando meus pensamentos e meus sentidos acerca de tudo inerte dentro dela.
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