Indo direto ao ponto, Clube da Luta para Mulheres faz o espectador querer ser nocauteado e só acordar após seus 108 minutos de duração. Essa sensação se torna presente quando conhecemos a história de Anna (Malin Åkerman), que se junta a um clube da luta secreto exclusivamente feminino depois de perder seu próprio negócio. Nesse local, ela encontra uma forma de resolver a bagunça que se tornou a sua vida, mas logo descobre que está muito mais conectada à história do clube do que jamais poderia ter imaginado.
Em tese Clube da Luta para Mulheres parece interessante, principalmente quando o roteiro escrito por Joseph Downey e Hope Bryant insere o conceito de lutar como uma espécie de terapia antiestresse. No entanto, essa ideia se desenvolve de forma rasa e superficial através de diálogos fracos e nada inspirados. Nem as “participações” da mãe da protagonista que só servem para motivá-la em sua jornada nada empolgante de superação contribuem para alguma coisa contra Olivia (Bella Thorne), uma antagonista bem esquecível. Pelo menos, o humor funciona como, por exemplo, um momento que é um misto de brincadeira e referência a Karate Kid (1984), entre outras piadas meio bobas.
Com uma trama mal desenvolvida e algumas cenas minimamente engraçadas, Clube da Luta para Mulheres fica livre de ser um fiasco completo, mas nem por isso deixa de ser uma enorme e longa perda de tempo.
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