Os críticos e as críticas do corte de Joss Whedon da Liga da Justiça foram apenas a ponta do iceberg quando se trata do conturbado filme do Universo Estendido da DC de 2017. Mais controvérsia surgiu dessa produção quando o ator de Cyborg, Ray Fisher, criticou abertamente Joss Whedon pelo que ele considerou “nojento, abusivo, não profissional e completamente inaceitável”. A atriz da Mulher Maravilha, Gal Gadot, também afirmou que Joss Whedon ameaçou sua carreira durante as refilmagens.
Em entrevista à NY Magazine (via Jumbled Beats no Twitter), Joss Whedon quebrou o silêncio sobre as refilmagens de Liga da Justiça, alegando que em relação ao elenco do filme, ele nunca trabalhou com um “grupo de pessoas rudes”, ao mesmo tempo em que descartava as alegações de Gal Gadot. Ele afirma não ter ameaçado a atriz e afirmou que ela não deve ter entendido o que ele falou: “Eu não ameaço as pessoas. Quem faz isso? Inglês não é a primeira língua dela, e eu tendo a ser irritantemente floreado em meu discurso”, ele disse.
Sobre as declarações de Ray Fisher, Whedon insiste que ele não estava sozinho em pensar que a atuação do ator como o Ciborgue era fraca, por isso ele cortou grande parte das cenas do personagem: “Estamos falando de um ator ruim em ambos os sentidos”.
Junto com isso, ele também achou que o movimento “snydercut” abriu a oportunidade para colocar o elenco do filme e o resto da internet contra ele para defender a visão original do filme e uma vitimização do Snyder (que se licenciou da edição do filme devido ao suicídio de sua filha). Ele terminou sua entrevista com a seguinte citação: “O início da internet me levantou e a internet moderna me derrubou. A simetria perfeita não está perdida em mim.”
Ambas as versões da Liga da Justiça estão disponíveis na HBO Max.