Bruce Springsteen foi o artista musical que mais faturou em 2021. O motivo para o “Chefe” ter ficado no topo do ranking, foi a venda milionária de seu catálogo para a Sony, que sempre foi a gravadora dele, desde os anos 70. A companhia pagou US$ 550 milhões (mais de R$ 3 bilhões) pelos direitos autorais de todas as composições do músico e também pela posse definitiva dos seus fonogramas, que incluem álbuns como “Born To Run” (1975), “Born In The USA” (1985) e “The Rising” (2002).
Segundo o ranking publicado pela Rolling Stone, Bruce ainda ganhou US$ 40 milhões com outras aventuras artísticas: o podcast feito para o Spotify em parceria com o ex-presidente Obama e as apresentações extras da peça “Springsteen On Broadway”.
A grande maioria dos outros nove integrantes do top 10 também ganharam muito dinheiro com a venda de seus catálogos, o caso de Paul Simon, Lindsey Buckingham (que foi integrante do Fleetwood Mac em sua fase de maior popularidade), Mötley Crüe, Red Hot Chili Peppers, Ryan Tedder e Blake Shelton – este também ganhou bastante por ser jurado do The Voice, com a venda de discos e sua mais recente turnê.
Apenas três nomes dos dez mais não venderam os seus catálogos. Jay-Z ficou na vice-colocação, com U$ 470 milhões, graças à venda de 80% do Tidal, que se mostrou um excelente negócio para o marido de Beyoncé. Em 2015, ele adquiriu o serviço de streaming musical por 56 milhões de dólares. Seis anos depois, o rapper o revendeu por mais de 300 milhões. Como se não bastasse, Shawn Carter também vendeu 50 por cento do champanhe Armand de Brignac, do qual ele era o único dono, por mais de US$ 100 milhões para a LVMH.
Kanye West ganhou a maior parte dos seus US$250 milhões, com a sua linha de tênis que ele tem parceria com a Adidas, a Yeezy footwear.
Finalmente, Taylor Swift, em décimo lugar com US$ 80 milhões, foi a artista que mais faturou primordialmente com seus lançamentos musicais, graças à boa vendagem das versões regravadas de seus álbuns “Red” e “Fearless”, e de seus dois discos de 2020: “folklore” e “evermore”. Ela também fechou acordos lucrativos com empresas como a Starbucks.