Semana passada, estreiou nos cinemas o tão esperado, e questionável, filme sobre a vida dos nossos queridos filhos de pelo, “Quatro vidas de um cachorro”, baseado no homônimo livro lançado em 2011.
Dirigido por Lasse Hallström (Para sempre ao seu lado), conhecido por seus inúmeros filmes carinhosamente apelidados de “Lencinho e chô-rô-rô“, Quatro vidas de um cachorro é baseado na historia real de Hachiko, um cachorro muito apegado ao seu dono adaptado na incrível história do cão Bailey e sua longa jornada em busca do esclarecimento e razão sobre a sua existência e seu propósito em continuar voltando na terra sempre que seu tempo acaba.
Em cada vida reencarnada, Bailey tem diferentes tipos de família, tratamento e educação. A abordagem do filme é bem direta, temos a vida com amor e com sofrimento, da adoção aos maus tratos, ainda sofridos hoje em dia por muitos cães. Durante algumas idas e vindas em algumas reencarnações, por diversas raças e famílias, esse esperto e astuto cãozinho descobre sua verdadeira e emocionante missão na terra.
Em sua primeira família, Bailey cria laço de amizade e amor por seu tutor, Ethan (Dennis Quaid), filho único de uma família comum de problemas normais. É muito fácil nos identificarmos com os casos apresentados no filme, não só com Ethan, mas principalmente com Bailey pois sempre nos vêm a mente as lembranças de nossos amados caninos que tivemos e que compartilhamos momentos de tristeza, dificuldade e alegrias.
– “Meu nome é : Bailey,Bailey, Bailey, Bailey!!!!”
Assista o Trailer:
Sou amante de animais, em especial por cães, eles são amigos fiéis, muitas vezes nossos únicos ouvintes em momentos de tristeza e solidão. Nas cenas de questionamento sobre a vida e seus mistérios ou situações com Ethan, a voz dublada como pensamento de Bailey conta com respostas quase sempre sendo as mesmas que nós, tutores, achamos ser as recebidas em diversos casos parecidos. traços que ficam bem marcados no filme.
_ Confesso que chorei.
O amor do cachorro por seu tutor e todo o aprendizado em vida, suas preferências, o ciúme, o apego pela família, brincadeiras e manias, ficam na alma, vem com a alma. A forma como nos olham, fazendo parecer como se estivessem falando algo ou entendendo o que esta sendo dito, muitas vezes ajudando com atos engraçados em várias ocasiões. Bem, no filme você fala o tempo todo: “o meu também faz isso“.
Durante a nossa existência pensamos sobre a vida após a morte, anjos ou reencarnações. No filme fica nítido uma opinião católica sobre a alma, suas escolhas em vida com relação a missão e assuntos inacabados, a busca por respostas sobre a nosso papel na terra. Bailey é a voz dessa duvida e questionamento no filme.
Fica a minha dica para uma escolha de filme para a semana. Super recomendo!