Em 2014, Lucy marcou o retorno de Luc Besson às produções de ficção cientifica com uma história que explorou de forma absurdamente divertida o potencial da mente humana. Na trama, a personagem título interpretada por Scarlett Johansson é obrigada a contrabandear drogas dentro do estômago, mas um acidente faz com que seu corpo absorva todas as substâncias e ela passa a ter superpoderes, como telepatia, telecinesia, ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.
Em um primeiro momento, é possível associar Lucy com Sem Limites (2011) por conta da semelhança com parte da premissa. No entanto, considerando o desenvolvimento de habilidades sobre-humanas da protagonista, há uma aproximação maior com o estilo das adaptações de histórias em quadrinhos de super-heróis, algo que há 10 anos estava mais em alta e era bem popular. Inclusive, não é à toa que a escolha da atriz para o papel se encaixa perfeitamente, mesmo sendo um tipo diferente da sua Viúva Negra do Universo Cinematográfico da Marvel.
Desse modo, o filme acertou muito mais pelo entretenimento da aventura com boas cenas de ação, uso equilibrado de efeitos especiais e o carisma da protagonista do que ser uma tentativa mais elaborada de discussão sobre usar toda a capacidade cerebral humana. Observando por esse ângulo, a experiência de assistir Lucy é sem dúvida marcante mesmo depois de todo esse tempo.
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