Seis disparos, cinco alvos atingidos e um franco-atirador incriminado. Parece ser um caso fácil para a polícia senão fosse pelo fato de James Barr, um veterano da Guerra do Golfo e principal suspeito se declarar inocente e citar o nome da única pessoa com coragem e habilidades suficientes para descobrir a verdade: Jack Reacher. E é assim que começa a história contada pelo escritor Lee Child no livro O Último Tiro, publicado em 2012 pela editora Bertrand Brasil.

Com muito mistério, ação e suspense somos levados a uma trama cheia de detalhes pequenos e precisos. Cada um deles vai construindo um quebra-cabeça de um caso que tinha tudo para ser considerado simples pelo conjunto de evidências. Tudo se encaixa num contexto que envolve precisão e lógica quando o protagonista vai cavando ainda mais por informações que comprovem a inocência de Barr que, aparentemente, têm todo um mundo de provas para incriminá-lo pelo massacre descrito logo nas primeiras páginas do livro.

Ressalto a habilidade do escritor em mostrar os acontecimentos pela ótica de personagens diferentes. Desse modo, não ficamos presos apenas ao olhar de Reacher. Outro detalhe é a forma como isso vai sendo “costurado“ dentro da trama principal. Tudo têm alguma importância e, por isso, temos sempre alguma referência a fatos anteriores ocorridos com outros personagens.

Outro ponto importante deste livro é a função de alguns personagens coadjuvantes que, por sua vez, não foram adaptados de forma literal na versão exibida nos cinemas ano passado com o ator Tom Cruise no papel principal. Isso na verdade não é nenhum comparativo pessimista tendo em vista que o filme segue caminhos diferentes em relação a obra original, mesmo mantendo sua essência como um todo no final das contas. De qualquer modo, não deixa de ser uma ótima sugestão para quem procura uma boa história.

Adicione este livro à sua estante!

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Marcus Alencar

"Palavras importam! Uma morte, uma ondulação e a história mudará em um piscar de olhos"

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