O filme live action do Esquadrão Suicida foi muito bem em bilheteria, mas altamente criticado em diversos aspectos, principalmente por seu roteiro. Na época ele foi muito comprado com a animação Batman: Assalto em Arkham, que na opinião de muitos, foi tudo o que o filme desta equipe deveria ser. A partir da reformulação da DC na linha dos Novos 52, o grupo de vilões contratados pelo governo foi ganhando cada vez mais relevância dentro do universo da editora. Agora uma nova formação do time é trabalhada numa nova animação.

A Força Tarefa X é reunida por Amanda Waller para recuperar um estranho cartão com propriedades mágicas extremamente poderosas. O problema é que diversos vilões do Universo DC também estão em busca deste artefato, o que acaba gerando uma corrida violenta onde vale tudo pelo objetivo final.

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O roteiro é escrito por Alan Burnett, que conhece muito bem este universo de animações, pois já roteirizou episódios de Super Choque, Batman do Futuro e Liga da Justiça Sem Limites, além de diversos longas animados dos super heróis da editora. Fica bem claro ao longo da história desta aventura em específico que de fato ele foi pensado por alguém que tem um conhecimento amplo deste mundo, pois mistura muito bem os diversos elementos e personagens que o compõem.
Acho que nunca vi uma animação da DC com tanto sexo e violência explícita (não que estes dois elementos estejam sendo utilizados em demasia ou como uma tentativa desesperada de tentar fazer uma história de super heróis parecer mais adulta).

O roteiro entende bem o conceito do Esquadrão Suicida e cria uma trama bem amarrada com os antagonistas que se colocam para criar os conflitos da trama. Quanto mais se conhece este universo, maior vai ser a sua diversão ao reconhecer personagens e situações. Em determinado momento isso pode até ser necessário para a compreensão geral, o que é algo ruim para uma história que deve se bastar. Alguns personagens têm suas tramas trabalhadas enquanto outros são simplesmente colocados lá sem uma tentativa de explicar seus antecedentes ou qualquer coisa do gênero (Não que isso realmente venha a fazer falta).

A qualidade da técnica da animação em si é bem semelhante aos outros filmes que vimos nos últimos anos. Eficiente, porém em momentos de ação, a simplicidade tira muito da graça e do potencial da ação do filme. Para os fãs do grupo essa será uma boa diversão e está até acima do nível das animações mais recentes da DC. Para o público geral também será um entretenimento eficiente, mas nada especialmente marcante.

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Raul Martins

Autor dos livros Cabeça do Embaixador e Onde os sonhos se realizam

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