Segundo informação da Variety, Lightyear não será exibido em países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, entre outros territórios da Ásia Ocidental, por conta da inclusão de um beijo gay entre duas personagens no filme.

A cena envolve uma nova personagem lésbica da guarda espacial chamada Alisha (Uzo Aduba) e sua parceira começando uma família juntas e se cumprimentando com um beijo nos lábios. Originalmente a mesma cena havia sido cortada da produção da Disney, mas foi restabelecida quando os animadores da Pixar se manifestaram em carta enviada ao CEO Bob Chapek.

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Na Arábia Saudita, o mesmo tipo de censura ocorreu com outros dois filmes recentes da Disney por razões semelhantes. Esse é o caso de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, que mostra brevemente as mães lésbicas de America Chavez, e Eternos, que incluí o personagem gay Phastos. Na região da Ásia Ocidental, os filmes que contém cenas de sexo e/ou abordam homossexualidade e questões religiosas são rotineiramente cortados para cumprir as regras de censura.

De acordo com a matéria,  Lightyear também não será lançado na Malásia, o país do Sudeste Asiático que está se tornando menos alinhado com os valores ocidentais. A autoridade de censura do país, a LPF, assume uma postura fortemente negativa contra qualquer filme que contenha temas, diálogos ou cenas envolvendo “sexo homossexual e não natural”.

Lightyear é dirigido por Angus MacLane, co-diretor de Procurando Dory e de curtas de Toy Story. Além de Chris Evans, o elenco de vozes original conta com Keke Palmer, Uzo Aduba, Taika Waititi, Dale Soules e James Brolin. No Brasil, o personagem será dublado pelo apresentador Marcos Mion.

A estreia de Lightyear está marcada para 16 de junho de 2022.

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Marcus Alencar

"Palavras importam! Uma morte, uma ondulação e a história mudará em um piscar de olhos"

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