Segundo o G1 foi confirmado o falecimento do ator e diretor Milton Gonçalves, nesta segunda-feira (30), aos 88 anos. A causa da morte foi por consequências de problemas de saúde decorrentes de um AVC sofrido em 2020.

Nascido em 9 de dezembro de 1933, na pequena cidade de Monte Santo, em Minas Gerais, Milton Gonçalves foi um ícone da TV brasileira. Esteve em mais de 70 produções variadas da TV Globo. Entre seus papeis de destaque estão novelas como “O bem-amado” (1973), “Pecado capital” (1975) e “Sinhá Moça“.

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Milton Gonçalves como “Zelão” em “O Bem-Amado”

Além disso, Milton atuou em programas humorísticos e minisséries de sucesso, como as primeiras versões de “Irmãos Coragem” (1970); “A Grande Família” (1972); e “Escrava Isaura” (1976). Outros trabalhos que se destacam do ator foram as séries “Carga Pesada” (1979) e “Caso Verdade” (1982-1986). Sua última participação em uma novela na TV Globo foi “O Tempo Não Para” (2018), em que interpretou o catador de materiais recicláveis Eliseu.

No cinema, o currículo de Milton Gonçalves também foi notável. Participou de clássicos da filmografia nacional como “Cinco Vezes Favela” (1962), “Macunaíma” (1969), “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia” (1977), “Eles Não Usam Black-Tie” (1981), “O Beijo da Mulher-Aranha” (1985), “O Que É Isso, Companheiro?” (1997) e “Carandiru” (2003). Seu último trabalho na tela grande foi na biografia “Pixinguinha, Um Homem Carinhoso” (2021).

Milton Gonçalves como “Braúlio” em cena de “Eles Não Usam Black-Tie”

Em sua carreira, Milton venceu três vezes prêmios no Festival de Gramado: pelas atuações em “Barra Pesada” (1977) e “Filhas do Vento” (2004) e pelo conjunto da carreira, em 2003.

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Marcus Alencar

"Palavras importam! Uma morte, uma ondulação e a história mudará em um piscar de olhos"

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