Ela é jovem e impulsiva, mas esperou o momento certo para brilhar na tv. Não forçou sua entrada ou perdeu tempo com tentativas inúteis tal qual já fizeram com a Mulher-Maravilha há alguns anos atrás, por exemplo. Primeiro, ela fez participações especiais nas séries animadas e live atcion da DC para então finalmente protagonizar sua primeira aventura solo. Provavelmente, nada disso teria sido possível sem o brilho de outras super-heroínas iluminando o caminho para sua chegada triunfal. De quem estou falando? Stargirl, a super-heroína que recentemente encerrou a primeira temporada de sua série no DC Universe e que agora terá sua jornada televisiva revisitada no Olhar Literário. 

 

Antes da personagem ser adaptada para uma série live action, ela ganhou vida em diferentes animações da DC. Talvez grande parte do público se lembre dela em Batman: Bravos e Destemidos ou em Justice League: Action que são produções mais recentes. No entanto, sua “estreia” se deu em Liga da Justiça: Sem Limites, mais precisamente no episódio 29 da 3º temporada intitulado “Caos no Centro da Terra”. Na trama, ela e o Faixa unem forças com Lanterna Verde e Supergirl para derrubar um tirano enquanto enfrentam Metallo e a Banshee Prateada. Um dos destaques desse crossover é a interação dela com a prima do Superman que primeiro começa com um certo antagonismo e depois se transforma em uma espécie de amizade após elas perceberem o quanto tem em comum. Por último, mas não menos importante, fica aqui a observação dela ser chamada de Sideral nessas adaptações provavelmente por ser o nome como ficou conhecida no Brasil.

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Foi em Smallville que Courtney Whitmore, a Stargirl, ganhou sua primeira versão live action. Interpretada por Brit Irvin, a super-heroína apareceu em um total de 4 episódios como integrante de uma Sociedade da Justiça da América recém-formada com propósitos específicos e dessa vez sem a sombra do seu padastro/sidekick Pat Dugan. Nesse primeiro momento, a sua participação é bem menos interessante bem como seu uniforme estilo cosplay mas serviu como teste para o que viria a seguir em Legends of Tomorrow.

Com uma certa liberdade criativa, os produtores da série da equipe colocaram ela como integrante da SJA e de uma forma bem mais imponente do que todas as outras versões anteriores. De certa forma, isso serviu como uma mudança de tratamento para com a personagem e também uma evolução. Afinal, são outros tempos que por si só pedem novos olhares.

Um exemplo claro disso está aonde se deu essa última participação: O Arrowverse. Conhecido por ser o multiverso com mais adaptações da DC para a tv, é lá que há uma abordagem diferenciada para personagens femininas. Esse é o caso de Arrow com suas versões da Canário Negro, Legends of Tomorrow com a Capitã Sara Lance e até mesmo a Supergirl, entre vários exemplos. Como se isso não fosse o bastante, a concorrente com Agent Carter, Agents of Shield e as séries em parceria com Netflix também já apresentou várias super-heroínas e anti-heroínas que conquistaram o público. Isso sem falar no sucesso das produções cinematográficas como é o caso de Mulher-Maravilha e Capitã Marvel.

Enfim, Stargirl é o claro exemplo de que tudo tem o seu tempo certo. Seu caminho foi marcado por participações pequenas que evoluíram com o tempo e também pelo sucesso de outras personagens femininas importantes que, por sua vez, deram um brilho a mais para que o tão sonhado momento certo chegasse como esperado. Que isso seja apenas o começo e que a estrela dela nunca se apague.

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Marcus Alencar

"Palavras importam! Uma morte, uma ondulação e a história mudará em um piscar de olhos"

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