Tijolômetro – Manequim (1987):

Bom

Independente do seu formato, comédias dos anos 1980 conseguem ser engraçadas até os dias atuais. Manequim se encaixa nesse aspecto, mesmo não acertando em todas as suas piadas. Na história, conhecemos Jonathan (Andrew McCarthy), um jovem empregado de uma loja de departamentos que se apaixona por Emmy (Kim Cattrall), um manequim que ganha vida fora do expediente e o ajuda a criar vitrines que se tornam a principal atração de uma grande loja.

Indicado ao Oscar em 1988 na categoria de Melhor Canção Original por “Nothing’s Gonna Stop Us Now”, o longa dirigido por Michael Gottlieb se destaca primeiramente pela introdução dos seus protagonistas na trama. Um exemplo ocorre logo nos minutos iniciais em cenas no Egito Antigo, em que conhecemos não só a origem como também algumas características da personalidade de Emmy antes de chegar ao tempo de Jonathan. Essa objetividade também funciona na apresentação do protagonista, um cara totalmente atrapalhado que tenta ser criativo nos diferentes empregos que encontra pelo caminho. Inclusive, não há como ficar sem rir ao vê-lo sendo despedido várias vezes até ser contratado por uma grande loja.  Quem também não passa batido nesse quesito é o segurança Felix (G.W. Bailey), um rosto conhecido para os fãs de Loucademia de Polícia, já que é o mesmo ator interpretando basicamente uma versão do mesmo tipo de personagem. Curiosamente, a atriz Kim Cattrall fez parte do elenco dessa franquia, mas apenas no primeiro filme.

Por último, fica a menção à falha mais problemática de Manequim, que é o uso de algumas piadas infelizes envolvendo temas delicados como assédio. Como aparecem em pequena quantidade, é fácil ignorá-las e lembrar dessa história que uniu temas como fantasia e moda em uma história de humor leve e despretensiosa.

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Confira o trailer de Manequim:

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Marcus Alencar

"Palavras importam! Uma morte, uma ondulação e a história mudará em um piscar de olhos"

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