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Loki está de volta! Como sempre, nada confiável e dono de várias faces. Alguns mortais de Midgard (Terra) leram sobre suas façanhas em livros sobre mitologia nórdica enquanto uma outra parcela tomou conhecimento da sua existência por meio de releituras produzidas em diferentes mídias como histórias em quadrinhos, cinema e tv. Foi dessa forma que descobriram a jornada daquele que é Príncipe de Asgard, Filho de Odin e rei legítimo de Jotunheim. Por conta desse histórico e aproveitando seu retorno no Disney+ é chegada a hora de relembrar alguns pontos da sua curiosa jornada pela linha do tempo da cultura pop.

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Antes de falar sobre como Loki foi adaptado ao longo do tempo é importante resgatar seu conceito histórico. Segundo o escritor Thomas Bulfinch em O Livro de Ouro da Mitologia a figura dele enquanto divindade era descrita como “o caluniador dos deuses e articulador de todas as fraudes e atos condenáveis”. Nessa descrição o autor ainda acrescenta a beleza estética aliada à um temperamento “caprichoso e de maus instintos”. Outro detalhe que merece destaque está no fato de quem são seus filhos: o lobo Fenrir, a serpente Nidgard e Hela (Morte). Nas adaptações mais conhecidas essa ligação familiar não é aproveitada, o que não impede a utilização dos personagens de outra forma como vimos em Thor: Ragnarok.

Inclusive, falando em adaptação vale lembrar de uma comédia muito popular nos anos 90 que fez uma leve referência à figura de Loki: O Máskara (1994). Estrelado por Jim Carrey, o filme mostra as mudanças na vida de um tímido bancário chamado Stanley Ipkiss após encontrar uma máscara que possui o espírito do deus Loki. Quando a coloca ele ganha superpoderes e se transforma em uma pessoa livre de qualquer inibição social. Em uma cena o protagonista busca ajuda de um psiquiatra que comenta sobre a figura mitológica do deus da mentira e o fato de ter sido expulso por Odin de Valhala. Por conta disso fica subentendido que o artefato possui os poderes do mesmo e que o usuário seria uma espécie de avatar de Loki. Nos quadrinhos que deram origem a essa produção o contexto é diferente como, por exemplo, o fato da máscara ter uma origem ligado ao vodu.

Em 2015 no anime Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma de Ouro o personagem apareceria mais uma vez. Com mais destaque e presença na trama principal ele era retratado como um Guerreiro Deus que representava grande ameaça para os cavaleiros de ouro. O mais interessante é que o roteiro de Toshimitsu Takeuchi trabalhou vários aspectos da mitologia nórdica através de referências. Golpes como A Tempestade de Odin e o Ataque de Lobos são alguns exemplos disso junto com a armadura que especula-se ser um representação do lobo Fenris. Para saber mais sobre o que esperar desse spin-off fica a dica de leitura da crítica do https://quartaparede.com.br/wp-content/uploads/2015/08/disp-dest-antman-dest-1.jpg.

Obviamente essas não são as únicas adaptações sobre Loki na cultura pop. Caso haja o interesse em pesquisar outros tipos de produções com a presença do deus da mentira fica a dica dessa lista bem variada:

Livros: Magnus Chase e os deuses de Asgard, Lobos de Loki (primeiro volume da série Crônicas de Blackwell), O Evangelho de Loki, Loki: Onde mora a Trapaça e Thor Ragnarok

Matantei Loki Ragnarok, Valhalla – A Lenda de Thor e Mara e o Senhor do Fogo
Menção honrosa para o personagem de Matt Damon em Dogma (1999) que se chama Loki e para a participação dele em Thor: Ragnarok interpretando um ator fazendo o papel de…Loki

Encerro essa longa e curiosa revista pela saga de Loki na cultura pop com a certeza de que a história dele ainda está longe de encontrar um ponto final. Afinal de contas, a grande verdade sobre ele é que tanto nas mais variadas e inusitadas produções como até mesmo no Universo Cinematográfico da Marvel o deus da mentira tem uma longa vida e um propósito glorioso.

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Marcus Alencar

"Palavras importam! Uma morte, uma ondulação e a história mudará em um piscar de olhos"

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