Tijolômetro – Doctor Who: Pyramids of Mars (1975)
Nenhum whovian se surpreende mais ao ver como a Era Clássica de Doctor Who é uma fonte rica de inspiração para a Moderna e recentemente esse foi o caso de Pyramids of Mars, arco de episódios importante para compreender a principal ameaça da primeira temporada da série pelo Disney+. Na trama, o 4º Doutor (Tom Baker) e Sarah Jane Smith (Elisabeth Sladen) são desviados do curso e, em vez do QG da UNIT, chegam ao mesmo local em 1911, antes da existência do quartel. Lá eles descobrem que a câmara mortuária do alienígena Osirano Sutekh (Gabriel Woolf) foi desenterrada pelo professor de arqueologia Marcus Scarman (Bernard Archard). Vivo, mas imobilizado, ele procura a sua liberdade usando o professor como seu servo para destruir a joia de uma pirâmide em Marte que o mantém prisioneiro.
Com roteiro de Stephen Harris, a aventura lembra um dos propósitos iniciais do programa quando esse foi concebido em 1963: ensinar história para as crianças de uma maneira divertida. Nesse sentido é válida a informação sobre mitologia egípcia, especialmente a relação entre os deuses Set (ou Sutekh, o Destruidor) e sua briga com Hórus. Um segundo elemento que torna o arco envolvente está em duas cenas especificas. A primeira é quando o Doutor mostra um futuro destruído caso ele e sua companion não interferiram no que está acontecendo, assim como sua 15ª regeneração (Ncuti Gatwa) fez em The Devil’s Chord; a outra é na resolução do conflito entre o Senhor do Tempo e seu poderoso inimigo que só consegue ser derrotado após ser preso em um vórtice do tempo.
Introduzindo um novo elemento na série, o qual foi aproveitado e serviu de inspiração para episódios recentes, Pyramids of Mars é sem sombra de dúvida um arco que merece ser conhecido pelo seu potencial inspirador da Era Clássica de Doctor Who.
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Confira uma cena de Pyramids of Mars:
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