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Mace Windu enfim ganhou seu próprio quadrinho nos variados títulos de Star Wars – Jedis Da República sob a recente chancela da Marvel. Enfim poderemos ver uma história própria dentro do ponto de vista daquele que é considerado um dos maiores Mestres Jedis de todos os tempos que empunhava um indefectível sabre de luz roxo. Neste primeiro volume acompanhamos a trama ainda dentro das guerras clônicas, onde Windu é designado para uma missão de reconhecimento de atividades separatistas em um planeta pouco conhecido. Mesmo com dúvidas sobre o papel dos jedis nesta guerra, Windu prepara sua equipe de confiança para executar sua missão.
Windu é um Mestre Jedi que possui muitos admiradores. Não apenas por ter sido encarnado nos cinemas pelo espetacular e carismático Samuel L. Jackson, mas também por toda a sua história no universo expandido Star Wars. Um mestre muito habilidoso e sábio, mas também muito desse mito em cima do personagem se dá pela coloração púrpura de seu sabre de luz. Muitos acreditam que esta cor se apresenta pela própria dualidade de Windu, que consegue aliar tanto a sobriedade do lado da luz quanto a agressividade do lado negro, causando a mistura das cores características de cada lado da Força em seu sabre (azul e vermelho), causando o tão desejado equilíbrio (roxo). Inclusive esse equilíbrio da Força é uma temática que será abordada no filme Star Wars VIII: Os Últimos Jedis, que será lançado em dezembro desse ano.
Como todo primeiro volume de uma história, presenciamos o pontapé inicial da trama desta HQ. Que logo de cara promete bastante ação, justamente por trazer o mestre mais feroz e habilidoso com um sabre de luz, aliado com sua equipe de confiança que o acompanha – que conta com o conhecido e habilidoso Kit Fisto, o intuitivo Prosset Dibs e a tecnológica Rissa Mano.
Mas não é só de ação que viverá essa saga. Muito do conflito interno vivido por Windu desenvolverá ao longo dos episódios a própria questão da função dos Jedis neste universo: Um Escudo para a paz ou uma Espada para a paz? Trazendo um bom tom filosófico que a temática da Força exige, e que foi preguiçosamente deixada de lado na trilogia dos filmes prequel. Um outro integrante que pode ajudar ainda mais nesse debate é o Prosset, um Cavaleiro Jedi sem o sentido da visão e que, justamente por esta privação, é mais conectado à Força. Num claro paralelo ao personagem Chirrut do filme Rogue One. Nesse primeiro volume foi deixado essa ponta aberta para esse debate. Porém o enredo da história está na Guerra.
Acompanhamos Mace Windu em ponto dentro logo depois do início das Guerras Clônicas. Após a grande batalha em Geonosis, onde a luta contra os droides levou muitos de seus companheiros à morte, um novo chamado é dado a Windu, que convive com o sofrimento de seus antigos amigos na mente. Exatamente isso que moverá nele a dúvida sobre esse papel dos Jedis, que são retirados do papel de grandes pacificadores do universo para se tornarem guerreiros da República. Após reforçar sua pouca convicção com as palavras dos sábios amigos Yoda e Ki-Adi-Mundi, Windu parte junto de sua equipe para o planeta Hissrich para o reconhecimento das atividades separatistas da Confederação neste lugar e, caso seja necessário, destruí-la. Porém, já neste capítulo, um líder mercenário dos droides se apresenta aos leitores, mostrando que a missão dos Jedis não será tão fácil.
Matt Owens escreve a HQ, com desenhos de Denys Cowan. Aguardemos os novos capítulos para sabermos mais dessa história e conhecermos ainda mais desse fascinante e poderoso Mestre Jedi.
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