O universo de The Witcher na Netflix vem se expandindo para além da série principal. Além da animação, tivemos a minissérie em quatro capítulos The Witcher: A Origem que, como o nome já deixa claro, serve para explicar como nasceu o primeiro bruxo caçador de monstros. Mesmo sendo curta e pecando em alguns aspectos como desenvolvimento dos personagens, a produção cumpre seu papel de nos explicar como surgiu o mundo coabitado por humanos, elfos e monstros.
Para ligar a trama de A Origem com a narrativa principal de The Witcher, reencontramos o bardo Jaskier (Joey Batey) ouvindo em primeira mão o relato da contadora de histórias Seanchai (Minnie Driver), que narra os eventos ocorridos há mais de 1200 anos que antecederam a Conjunção das Esferas. Assim, conhecemos os sete membros de um grupo que se uniram para combater uma força maligna prestes a se libertar. São eles: a elfa Éile (Sophia Brown), do clã do Corvo; Fjall (Laurence O’Fuarain), do clã do Cão; Scían (Michelle Yeoh), última sobrevivente da Tribo Fantasma; Callan (Huw Novelli), mais conhecido como Irmão Morte; os gêmeos celestiais Zacaré (Lizzie Annis) e Syndril (Zach Wyatt) e a anã Meldof (Francesca Mills).
A escolha do elenco de The Witcher: A Origem é um grande acerto, a começar pela vencedora do Oscar Michelle Yeoh. Contudo, devido ao tamanho curto da produção, há pouco tempo para que seus personagens tenham o merecido desenvolvimento. Isso torna o relacionamento amoroso entre Éile e Fjall pouco convincente, além de clichê. A profundidade e os dilemas pessoais dos demais também ficam em segundo plano. Pelo menos nos quesitos ação e trilha sonora, a minissérie não desaponta, sem contar que a explicação para o surgimento do primeiro bruxo faz total sentido dentro da trama da Conjunção das Esferas. Assim, The Witcher: A Origem, não é perfeita, mas faz uma boa contextualização entre o que aconteceu no passado e o que nos é apresentado na trajetória de Geralt de Rivia (Henry Caviil).
Assista ao trailer:
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