X-Men: Evolution (2000 a 2003) | Pocket Review

By Marcus Alencar04/10/20242 Mins Read

Tijolômetro — X-Men: Evolution

Nem toda série cancelada cai no limbo do esquecimento. Algumas se tornam um caso de nostalgia, como, por exemplo, X-Men: Evolution que marcou uma geração. Com um total de 52 episódios distribuídos ao longo de quatro temporadas, a série propôs trazer os heróis em versões jovens, sem ignorar elementos clássicos dos quadrinhos, como o Instituto Xavier, a luta pela coexistência pacífica entre humanos e mutantes e as batalhas contra a Irmandade dos Mutantes.

Criados por Stan Lee na década de 1960, os X-Men sempre foram uma das equipes mais populares da Marvel. Por esse motivo, não é surpresa que suas aventuras tenham sido adaptadas diversas vezes, tanto em live-action quanto em animação. Conhecida pela sua exibição a partir dos anos 2000 no Bom Dia & Cia do SBT, essa série animada conquistou uma legião de fãs que decoravam os nomes dos mutantes citados na abertura. Além da trilha sonora, a ideia de atualizar os mutantes lidando com questões da juventude se mostrou eficaz, permitindo uma identificação maior por parte da audiência. Curiosamente, nessa mesma década, a concorrência seguia o mesmo caminho em live-action com Smallville. Uma última observação vai para o excelente elenco de dublagem, composto por talentos como Márcio Simões (Professor Xavier), Hermes Baroli (Ciclope), Iara Riça (Jean Grey), Fernanda Baronne (Vampira), Guilherme Briggs (Gambit), Christiano Torreão (Noturno) e Luiz Feier Motta (Wolverine), que recentemente dublou a versão live-action do personagem em Deadpool e Wolverine.

X-Men: Evolution encerrou sua jornada de forma digna, com um último episódio que destacou todo o potencial da animação, que, com o perdão do trocadilho, só evoluiu ao longo dos anos. Mais do que isso, deixou uma marca na memória afetiva que dificilmente será esquecida.

Assista à abertura: