Tijolômetro – Dezesseis Facadas (2023):

Regular


Mesclar gêneros no audiovisual é sempre arriscado, principalmente se o resultado for mais uma colagem de referências do que algo original como o caso do longa
Dezesseis facadas. A premissa traz a volta de um temido assassino que retorna 35 anos depois de seus primeiros crimes para fazer outra vítima. Uma delas é Pam Hughes (Julie Bowen), mãe de Jamie Hughes (Kiernan Shipka), de apenas 17 anos. Acidentalmente, a garota viaja de volta no tempo até 1987, determinada a detê-lo antes que ele comece a agir novamente.

Com direção de Nahnatchka Khan, esse slasher – filme em que um assassino persegue e mata um grupo de pessoas utilizando algum objeto com lâminas – não se dá ao trabalho de esconder sua inspiração na franquia Pânico e na trilogia De Volta Para o Futuro. Além de servirem de inspiração, ambas também são citadas em diferentes momentos, como na dúvida da protagonista a respeito sobre como ficaria sua linha do tempo, por exemplo. No entanto, se esse cruzamento entre diferentes elementos pode parecer atraente, na prática, o que chega ao público é mais uma comédia com pitadas homeopáticas de terror. Inclusive, não é à toa que sua melhor qualidade é brincar com as confusões de uma adolescente da Geração Z em um período distante do politicamente correto dos dias atuais. Nesse sentido, vale dizer que algumas piadas funcionam e até acertam o alvo (ba dum tuss), enquanto outras cansam de tão bobas. 

Longe de ser algo inovador, Dezesseis facadas têm mais acertos em seu resultado quando não se leva a sério. Apesar disso, é uma pena que o longa se confunda em ser tantas coisas de uma só vez, quando, na verdade, poderia ser bem-sucedido como apenas uma comédia.

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Confira o trailer de Dezesseis facadas:

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Marcus Alencar

"Palavras importam! Uma morte, uma ondulação e a história mudará em um piscar de olhos"

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